Placa gráfica ou processador: Qual a prioridade de um PC gamer barato?

Quando chega a altura de fazer upgrade ao computador para rodar jogos mais actuais surge sempre a duvida dúvida por onde começar? Processador ou placa gráfica? Embora a resposta mais simples seja fácil de dar há situações em que é preciso pensar melhor numa serie de factores.

Considere a performance a ser ganha, o gasto envolvido, um planeamento para obter um bom custo x benefício, além de atingir o melhor equilíbrio de desempenho possível no computador. São os factores chave para fazer uma compra bem informada.

Placa gráfica é sempre o ideal?




Na grande maioria dos casos, sim. A placa gráfica será o componente mais importante no PC dedicado a jogos. A capacidade de processamento gráfico é o factor principal na equação a procura de uma melhor qualidade na reprodução dos jogos. É possível montar um PC para jogos, inclusive com capacidades para realidade virtual, com processadores da quarta geração da Intel (que já está na sexta geração), que são relativamente antigos, mas não comprometem a experiência de utilização
Mas há excepções. Se o computador que é usado como base para o upgrade for muito antigo, adoptar uma placa gráfica muito mais nova pode não representar um salto muito grande, já que haverá  Bottleneck  ( o restante do equipamento simplesmente não acompanha o potencial da placa gráfica).
Como saber se o computador é muito velho?
É difícil determinar um ano como o limiar da necessidade de um upgrade, mas a presença de alguns componentes serve para denunciar que o computador está no fim da linha. Sockets aposentados pela Intel, limitações de chipset (relacionadas com interfaces de armazenamento, memórias e novas tecnologias e padrões), barramentos mais antigos (PCIe 2.0 e não 3.0, por exemplo), são todos indícios de que o computador, no geral, é velho demais para tirar todo o proveito de uma placa gráfica mais recente.
Quando o processador é a melhor ideia?
No geral, trocar de processador para jogar não é a opção mais comum para atacar o problema, mas nas situações em que o computador todo já anda pela fila da aposentadoria, pode ser interessante começar a evolução pelo processador.
Mas só vale à pena trocar de processador se esta alteração representar um salto relevante de performance. Um computador com um processador Intel de quarta geração, por exemplo, só vai ter ganhos de verdade se o utilizador decidir pela compra de um de sexta, mais actual. Algumas desses CPUs (de quarta geração) permitem performance razoável em jogos actuais mas por vezes é o suficiente para justificar o investimento do gamer que sente saudades de poder rodar títulos lançados recentemente com os gráficos em ultra.
Só que essa decisão acaba obrigando a aquisição de uma nova motherboard, já que as placas antigas não aceitam as novas CPUs. É, de certa forma, o mesmo problema da placa gráfica que, embora possa ser instalada na placa antiga, não funcionará em seu pleno potencial.
Aí chegamos à conclusão de que, se o computador é velho demais a ponto de não acompanhar bem as novidades em termos de hardware, a opção mais inteligente é racionalizar o orçamento: definir um patamar de performance adequado e, a partir daí, prever um programa de aquisições de componentes. Pode ser necessário fraccionar o computador, comprando primeiro processador , motherboard e memórias (placa gráfica antiga, fonte, caixa, HDs e monitor podem ser reaproveitados nesta primeira fase). Numa segunda fase, vem a nova placa gráfica e assim por diante.


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